Este teorema define a igualdade vetorial entre o fluxo de um campo vetorial em uma superfície fechada S e a integral volumétrica do seu respetivo divergente ao longo de todo o volume V delimitado pela superfície S:
\(\Large \oint_S \vec{A} \cdot \widehat{n} dS = \int_V \left( \vec{ \nabla} \cdot \vec{A} \right) dV\)
Analisando o teorema a partir de elementos finitos, apenas o fluxo nas faces dos cubos (coordenadas retangulares) infinitesimais confrontantes com a superfície S contribuiriam para o divergente ao longo de todo o volume V.
O teorema pode ser aplicado nas formas integrais da lei de Gauss (eletromagnetismo) para a obtenção do divergente do campo elétrico:
\(\Large \oint_S \vec{E} \cdot \hat{n} dS = \frac{q_{int}}{\epsilon_o} \Rightarrow\)
\(\Large \oint_S \vec{E} \cdot \hat{n} dS = \frac{1}{\epsilon_o} \int_V \rho dV \Rightarrow\)
\(\Large \vec{\nabla} \cdot \vec{E} = \frac{\rho}{\epsilon_o}\)
E também para o divergente de campos magnéticos:
\(\Large \oint_S \vec{B} \cdot \hat{n} dS = 0 \Rightarrow\)
\(\Large \vec{\nabla} \cdot \vec{B} = 0\)